SEM MEDO DE SER FELIZ - VIA PR. WELINGTON SILVA

SEM MEDO DE SER FELIZ



Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” Mt 7:15.

          A mensagem que de Deus recebemos não pode ser deturpada e nem corrompida por nossos caprichos, conchavos e interesses escusos.
          Os verdadeiros profetas de Deus não temiam entregar o que recebiam para o povo. Eram homens que não tinham medo de ser feliz. Homens e mulheres que se posicionavam sob a unção e ação do Espírito Santo, a fim de cumprir o ofício de profeta.
       Já se sabe que profeta não é somente aquele que anuncia, mas, sobretudo, aquele que denuncia os desmandos, o autoritarismo, as intrigas entre o povo, o pecado oculto, os capitães de templo que se apropriam do rebanho de Deus como que se fora donos dele...enfim, profeta de Deus não tem medo de ser feliz.
      A julgar pelo que está aí, neste cenário de corrupção generalizada, onde “profetas gospel” ou “falsos profetas” prometem o que Deus não prometeu, pregam os que lhes convém para não perderem o “cachê” e não perderem seus “seguidores”, a coisa está cada vez mais complicada.
        Durante os quatro dias que participei do PROTETORES DA GLÓRIA na Full Revival Church, Assembly of God, apascentada pelo Ap. Jefferson Netto, fui tremendamente abençoado e impactado pelo que ouvi e absorvi. Não fui como expectador, pois não é essa atitude de quem vai ao templo “conduzido pelo Espírito Santo”. Guiados que somos pelo Espírito de Deus, somos conduzidos como “verdadeiros adoradores, que adoram a Deus em espírito e em verdade”.
        Os servos do Senhor que ministraram a Palavra de Deus, cheios do Espírito Santo, não tiveram medo de ser feliz. Abriram a Bíblia e depois a boca, sendo capacitados para falar a verdade, anunciar a vontade de Deus, revelar o oculto e escondido sem medo de ser feliz.
       Cultos como os que vivenciamos de sábado a domingo deveriam acontecer com mais intensidade nos quatro cantos da terra. O verdadeiro avivamento não pode ser manipulado. O avivamento não é resultado de homens, mas ação exclusiva do Espírito Santo.
       Ocorre, todavia, que é preciso, de nossa parte, santidade, devoção, obediência e amor. Quem deseja ser avivado, precisa estar disposto a submeter-se à vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.  Movimento produzido por homens é “lata vazia” que só faz barulho. Está na hora dos que vivem explorando a fé do povo, para seu próprio deleite e enriquecimento ilícito, se arrependerem de seus maus caminhos e voltarem-se para o nosso Deus.
       Não é possível o que está acontecendo! Líderes e pastores que se envolvem com “falsos profetas”, cujos valores exorbitantes os quais impõem, depõem contra o sagrado, o puro, o santo, o espiritual...são “homens amantes de si mesmos” cujo deus é o ventre!
          Em uma das mensagens que ouvi, durante o Protetores da Glória, foi-nos dito que no Brasil os “falsos profetas” cobram valores inacreditáveis, numa operação de “limpeza” do bolso do povo. Fazem isso com a cara mais deslavada e até levam consigo “advogados do diabo” para intimidarem os pastores na hora de “sacar” o dinheiro do povo.
          O mais interessante de tudo é que essa gente que está aí com essas práticas, a bem pouco tempo atrás, pregavam a verdade, anunciavam o Evangelho em sua essência e preocupavam-se com a salvação das almas. De repente, ei-los! Desviados da verdade de Deus, seguem cegos ladeira abaixo, cujo fim da linha é o escuro abismo, “onde a traça corrói e o bicho não morre”.
          Uma mudança de vida é necessária para que voltemos à origem dos princípios ensinados por Cristo, os apóstolos e profetas. O abandono da Palavra de Deus, por alguns que insistem em pregar filosofias baratas e ideias preconcebidas, tem gerado “monstrengos” que assombram e afastam o povo da verdade.
          Por outro lado, os que franqueiam o púlpito da Igreja do Senhor sob seus cuidados pastorais a esse tipo de “pregadores” inconsequentes, hão de responder diante de Deus por seus conchavos e falcatruas. Ouve-se ali e acolá que há os que combinam com “pregadores avivalistas” a metade dos valores para cada um. Pergunto: não seria isso  um “estupro espiritual”?
       Se não é assim, então, vejamos o que Apóstolo Pedro previu: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” 2 Pe 2:3. Observe que Pedro fundamenta a razão pela qual estão “fazendo negócio de vós”;  a avareza é causa de toda essa desgraça e mazela. E para perpetrarem sua avareza, os tais utilizam-se de “palavras fingidas”. São os “loquazes” que encontramos no livro O Peregrino, de John Bunyan. Para essa estirpe de gente, Pedro dá uma pedrada em suas artimanhas quando afirma: “...sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”.  A sentença já está lavrada pelo Juiz de toda Terra. Portanto, “sua perdição não dormita”!
          O caminho para a vida é “estreito”, segundo as palavras do Mestre da Galiléia. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mt 7:13,14. (grifo meu). Os que aceitam o desafio de Cristo para palmilharem o caminho estreito não têm medo de ser feliz.
          Mas o que se vê é “o barateamento do céu”!  Os “falsos profetas” não ensinam princípios bíblicos que levam o crente ao compromisso com Deus e com Sua palavra; não ensinam doutrinas fundamentais como doutrinas da salvação, do pecado, do homem, da igreja etc. Tomam porções das Escrituras, tirando-as de seu contexto para criarem um pretexto e exporem suas heresias. Dessa forma, infiltram-se no rebanho de Cristo, como “satanistas”, “enganando e sendo enganados”.
     Ezequiel, um dos profetas apocalípticos do Antigo Testamento chamou a atenção do povo quanto à proximidade do fim das coisas.
      Embora a profecia de Ezequiel tenha sua aplicação específica, suas palavras, todavia, devem ser consideradas à luz do atual contexto. Observe o que ele profetizou: “E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor Deus acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra. Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.” Ez 7:2-4. Observe que a mensagem é direcionada primeiro a Israel e depois aos quatro cantos da terra.

- EZEQUIEL, O PROFETA
          “Ezequiel era de família sacerdotal filho de Buzi, o sacerdote. Ele mesmo foi sacerdote. Os sacerdotes iniciavam seu serviço no templo aos trinta anos. Mas, no ano em que Ezequiel fez trinta anos ele se encontrava no cativeiro babilônico (1.1), a cerca de 1100 quilômetros distante do templo de Jerusalém. O profeta viveu entre os exilados, sua profecia foi formulada em meio às pessoas deportadas para as terras estranhas da Babilônia.
          Ezequiel era um homem de amplos conhecimentos, não somente das tradições de sua nação, mas também de assuntos internacionais e da história. Sua familiaridade com tópicos gerais de cultura, desde a construção de navios até a literatura, é igualmente espantosa. Era dotado de grande intelecto e tinha capacidade de compreender questões de amplo alcance. Seu estilo é impessoal, mas em alguns trechos é apaixonante e bastante transparente (Caps. 16 e 23).

- CONTEXTO HISTÓRICO DE EZEQUIEL
Ezequiel viveu em tempos de reviravolta internacional. O Império Assírio, que tinha conquistado e destruído o Reino do Norte, Israel em 722-721 a.C., começou a ceder diante dos golpes da Babilônia ressurgente. Em 612 a.C., a grande cidade assíria de Nínive foi conquistada por um exército aliado de babilônios e medos. Três anos mais tarde, o faraó Neco II do Egito marchou para o norte a fim de ajudar os assírios e tentar restabelecer a influência que o Egito tinha desde a mais remota antiguidade sobre a Palestina e a Síria. Em Megido, o rei Josias, de Judá tentou impedir o avanço do exército egípcio, foi totalmente derrotado, perdendo a vida na batalha (2Rs 23.29-30; 2Cr 35.20-24).

PROPÓSITO E MENSAGEM
A profecia de Ezequiel é marcada por visões e ações simbólicas. Já se pode observá-las nos primeiros capítulos. Neles predominam a visão vocacional (caps 1 a 3) e algumas ações simbólicas. Numa delas o profeta come um rolo (livro) (caps 2 e 3), noutra realiza simbolicamente o cerco de Jerusalém (caps 4 e 5). Visões e ações simbólicas similares se repetem em passagens subseqüentes. Até mesmo a morte da mulher de Ezequiel transforma-se em um gesto simbólico (caps 24 e 33). Enfim, a linguagem simbólica marca amplamente o estilo deste profeta.
A mensagem profética e estrutura literária de Ezequiel estão intimamente ligadas. A mensagem de três partes do livro é na verdade, uma teodicéia (defesa ou interpretação do julgamento de Deus a Judá e a destruição resultante), e ela corresponde às três dimensões ou fases do ministério de Ezequiel aos exilados. Os capítulos de 1 a 24 antecedem a queda de Jerusalém e são dirigidas à casa rebelde de Judá. O propósito da comissão divina de Ezequiel era trazer a nação de Israel advertências da parte de Deus, sobre o julgamento iminente (2.3-8), deixar bem claro a responsabilidade de cada geração pelos seus pecados (18.20) e convidar aos que tivessem aquebrantamento de coração ao arrependimento, com o conselho: “Arrependam-se e vivam” (18.21-23,32).” - http://www.santovivo.net
Como se pode ver, Ezequiel não tinha medo de ser feliz. Não estava mancomunado com o rei Nabucodonozor, a fim de profetizar o que o agradasse. Sua mensagem era contundente e taxativa.
Certamente que, antes do arrebatamento da Igreja, os que “não dobraram seus joelhos diante de Baal”, hão de aparecer em quantidade para este tempo do fim. Homens e mulheres como os que vi e conheci no Protetores da Glória que não têm medo de ser feliz.
Deus está passando seu povo a limpo. É hora de uma profunda reflexão quanto ao que estamos fazendo, anunciando, pregando, cantando... Você  tem certeza que seu nome está escrito no livro da vida? Se tem, atente para as seguintes palavras: “Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” Mt 13:43.

E aí, tá ligado?
Via Pr.  

0 comentários:

Postar um comentário

"DEMONINHOS" DE ESTIMAÇÃO - Pra. Ione Ferreira

"DEMONINHOS" DE ESTIMAÇÃO


Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:34-36

Lamentavelmente temos percebido no nosso cotidiano, pessoas distintas, com aparência de serem de Deus, mas que guardam em si, pecadinhos de estimação. Não abrem mão de nenhum deles. O Espírito Santo já lhes revelou que está com um pecado guardadinho na gaveta mais profunda da consciência, mas ela não se convence e continua chafurdando na mesma lama, afundando cada vez mais e se separando  de Deus, paulatinamente. Vai pouco a pouco deixando de lado suas responsabilidades como pessoa de Deus e preocupando prioritariamente com seus interesses e desejos próprios, amaciando seu ego. Quando uma pessoa começa reagir assim, começa automaticamente seu declínio sorrateiramente e logo, as consequências desastrosas serão inevitáveis. Quando uma pessoa negligencia princípios básicos da vida cristã, a tendência é decepcionar-se e aos que a amam. Ela sequer pensa que suas atitudes aparentemente inofensivas, podem ser o começo de sua derrota. Guardam em si mágoas por grandes e pequenas frustrações; nunca libera perdão e estão sempre doentes por causa disso; gostam de mentiras com cara de verdade, mentem até para si mesmas; fofoca até sem perceber; não é viciada em cigarros, drogas e bebidas, mas tem vícios que não tem  cara de vício; se escondem de Deus quando Ele já Se manifestou e a chamou ao trabalho, que Ele mesmo disse que, Nele não será em vão  (I co 15-58 ); não tem humildade para reconhecer o erro, se consertar e recomeçar;     é preguiçosa espiritual; é acomodada e sabe disso; mas vive querendo tudo de Deus do tipo “fast food”.  Esses demoninhos que acabam por se tornar de estimação, não surgem de forma desinteressante e sim de forma cativante e despreocupada. Se realmente nascemos de novo, independentemente das circunstâncias, somos fieis e temos compromisso com Aquele que nos amou, mesmo quando ainda estávamos sujos, cegos e nus. Quando consagramos a nossa vida a Deus, podemos contar com TUDO que Ele prometeu na Sua Palavra com a intenção de O glorificarmos e,  ainda nos fortalece os passos na nossa caminhada rumo ao Seu encontro no céu. Mas é necessária, atuação urgente em favor da liberação desses demoninhos guardados em si à sete chaves. Identificar e limpar o lugar onde eles ficaram hospedados ou até mesmo, destruir o local do pouso deles. Rever conceitos, descobrir que tipo de alimento eles estavam recebendo e não serví-los mais. Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece? Isaías 29:15
VIA Pra. Ione Ferreira

0 comentários:

Postar um comentário

COMO EVITAR UM DIVÓRCIO...

COMO EVITAR UM DIVÓRCIO...


Eu cuido dos meus pezinhos...
Toda Mulher e todo Homem devem cuidar bem dos pés.
É muito comum que apareçam rachaduras, calos, 
bolhas e pequenas feridas nos pés.
Existem homens que quando tiram os sapatos que são sempre fechados ninguém aguenta o chulé.
Hummmmmm....
Que horror é deitar com um homem com esse fedor...isso dá até divórcio.
Mau hálito, cecê e chulé...ninguém merece.
Ser perfumados valem para o homem e mulher.
Existem casos de gabinete pastoral que a mulher reclama que o marido não toma banho todos os dias, não escova os dentes... e vice versa.
Não há nada mais prazeroso do que se aproximar de uma pessoa cheirosa da cabeça aos pés.
Conselhos:
Umedeça a pele com uma bacia em água morna e sabonete Dove e remova a pele morta (que causa desconforto) usando uma pedra-pome ou lixa especial para os pés.
Na secagem, aplique um pouco de creme para manter os pés macios e hidratados.

Quando for se deitar, aplique uma boa camada de creme e coloque um plástico por cima para aumentar o efeito hidratante.

Podemos usar anéis para os pés no dedo do meio.
Se quiser use bijuterias nos pés feitas por você mesma, seu amado vai amar.
Mas isso é só para ele, lá dentro do seu lugar de amor, não para sair por aí expondo a sua figura.
Lá fora a mulher deve ser discreta.
A mulher deve ser perfumada e adornada com sabedoria, mansidão e temperada.
Deve ser amiga a auxiliadora do seu marido e não deve de forma alguma falar mal dele para outras pessoas.
Ela deve sempre conversar com ele e não ficar gritando o tempo todo.
Casamento feliz dá trabalho...
Homem ama mulher vaidosa que se arruma.
A rainha Ester se preparou seis meses para o casamento com óleos especiais de mirra.
A mirra sempre esteve presente na vida de Jesus,
desde o nascimento até a na sua morte.
Então mulher, se perfume para seu amado...
Te garanto que ele não vai resistir...
Quem sabe você não ganha uma massagem gratuita nos seus pezinhos de princesa.....
Hummmmm... isso é bom demais...
E aproveite para fazer nele uma massagem por gratidão e ...assim a coisa vai esquentar.....
Seja feliz com o seu amado e com a sua amada.

Aos homens digo não eu, mas a Bíblia:
"Cada um beba a água da sua própria cisterna"
Seja fiel à mulher da sua mocidade e da velhice também....
☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
(((♥ Por Pastora Wilma Ribeiro )))
________/)_೬☼♥_____./¯"'""'/')
¯¯¯¯¯¯¯¯¯\)¯♥☼ಶ¯¯¯¯'\_„„„„\,)
____________________________________


Via Pra. Wilma Ribeiro

0 comentários:

Postar um comentário

BOM DIA! DEIXA A GRAÇA DE DEUS INUNDAR O SEU CORAÇÃO!

Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” Hb 12:15. 
Amargurado.jpeg (284×177)O jardineiro conhece o solo onde se deve plantar, bem como a semente a ser plantada em seu jardim. Entretanto, mesmo sendo conhecedor dessas coisas, vira e mexe é surpreendido com algum tipo de erva ou planta que nasce como que do nada entre as sementes por ele plantadas.

          E aí começa sua dor de cabeça. Separar “o joio do trigo”, a erva daninha de suas árvores frutíferas e flores formosas. Para que o trabalho seja feito com eficácia é preciso arrancar a erva pela raiz.  De nada adianta cortá-la. Na verdade, é perder tempo, pois logo, logo volta a crescer com toda sua força. É preciso cavar fundo e extraí-la pela raiz. Uma vez que a raiz é removida a erva venenosa nunca mais brotará.

          A maior dificuldade para extrair uma erva venenosa não é tanto a profundidade que sua raiz está; o problema está no processo de extração, pois é cansativo, desgastante e toma um bom tempo de quem se dispõe a extraí-la. Mas vale a pena todo o esforço empreendido, visto que o objetivo é salvar as demais plantas ao entorno da raiz venenosa e o jardim como um todo.

          O escritor aos Hebreus, ao falar sobre a raiz de amargura, tinha em mente as plantas venenosas que tantos males causavam ao solo, às demais plantas ao seu entorno, e até quem, equivocadamente, a ingerisse.  Trata-se de uma linguagem agrícola, muito familiar aos judeus, cuja atividade agrônoma é conhecida de todos. Os judeus são um povo campesino, desde sua origem em Abraão.

Sabedor do risco que raízes venenosas causavam, o escritor traça uma analogia, estabelecendo uma metáfora entre o real e o espiritual.

          A fim de proteger “o fruto do Espírito”, o cristão tem que estar atento à recomendação do escritor aos Hebreus: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” Hb 12:15.  O texto em apreço está dentro do contexto que trata da santificação.  O escritor chama a atenção de seus leitores para o fato de permitir que alguma raiz de amargura nasça em seu coração. A razão que o leva comparar a amargura à uma raiz, é o fato de que o mal nasce no profundo do ser, às escondidas, nos recônditos e recâmaras da alma e do espírito.  Isso enquadra a “raiz de amargura” em um pecado que precisa ser combatido e erradicado. De acordo com o escritor da epístola aos hebreus, quando alguém permite que a raiz de amargura brote em seu interior, automaticamente, se desencadeia uma série de complicações e consequências.

PRIMEIROo cristão é privado da graça de Deus. Não há como a graça de Deus coabitar com o mal. A raiz de amargura é semeada no coração humano.  Se o “solo” for “fértil”, Satanás entra em ação, “regando” com mensagens e sentimentos negativos, até que BROTE a raiz maligna.  A partir daí, é só questão de tempo para os “frutos venenosos” começarem a aparecer.

É, então, que a raiz venenosa de amargura inibe a manifestação e a presença da graça de Deus. Ao ser privado da graça de Deus, o cristão é tomado pela ira, orgulho, soberba, vingança, rebeldia, etc. Sem a graça de Deus, o “fruto do Espírito” de Gálatas 5 é contaminado e, lentamente, destruído. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” Gl 5:22.

SEGUNDOo cristão passa a viver perturbado. “...de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe...” O desassossego é inadequado na vida de quem se diz discípulo de Cristo. Uma pessoa que vive perturbada revela desequilíbrio emocional, bem como estar controla por forças estranhas do mal.  Principados e potestades malignos assumem o controle da mente, levando a pessoa a fazer coisas quem nem os animais fazem.

          A perturbação como resultado da raiz de amargura tem sua origem no pecado.  Pecado escondido, armazenado, abrigado na alma faz brotar a raiz de amargura, que por sua vez se esparrama no homem interior.  Os efeitos devastadores do pecado são incalculáveis.  Já que o Diabo logrou êxito, fazendo a raiz de amargura BROTAR, a PERTURBAÇÃO tira do homem a paz e a graça de Deus. Já não se consegue viver para Deus. É algo impossível ao amargo de espírito usufruir das benesses da Graça de Deus, o remédio eficaz e poderoso para “matar” a raiz de amargura. 

Quando a pessoa não consegue relacionar-se com Deus, isso, rapidamente, é visto em seu relacionamento com o seu próximo.  Todo mundo é visto como uma ameaça, um inimigo em comum. Dessa forma a pessoa vive uma vida de isolamento de Deus e de seu ciclo de amigos. O sentimento de desprezo toma conta do ser, e a pessoa passa a buscar alguém com quem compartilhe suas frustrações.

Enquanto a raiz de amargura não for erradicada, o pecado, qual cancro, se desenvolve rapidamente, roubando a paz e alegria de quem, outrora, servia a Deus em novidade de vida.

          É preciso ser consciente e enérgico contra o pecado que “tão de perto nos rodeia”. “PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,  Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” Hb 12:1,2.

TERCEIRO, o cristão torna-se portador de um “vírus” – “...e por ela muitos secontaminem”.

A raiz de amargura é a causa de ressentimentos. Mas o que é ressentimento? Segundo os principais Dicionários online é “s.m. Ação ou efeito de ressentir(-se). Angústia, mágoa, ocasionada por uma ofensa, por uma desfeita, por um mal causado por outrem – rancor”.

 É como uma galinha que choca ovos, aguardando seus pintainhos sair da casca. Uma pessoa ressentida “choca raiva” sobre um fato que lhe causou mal, provocado por ação de outrem. Esta raiva produz um espírito ruim dentro de si. Daí aparece um espírito de hostilidade e frieza para com Deus ou o próximo.

Sem a graça de Deus, vivendo perturbado, o cristão segue seu caminho em busca de alguém com quem possa compartilhar sua amargura. Geralmente, esse tipo de gente se faz de vítima, se faz de coitadinho; é o “crente dodói”. Quem para seus compromissos para atender esse tipo de gente, precisa ser maduro o suficiente para ouvir e imediatamente repreender, à luz da Bíblia, o pecado de autocomiseração, além, é claro, da raiz de amargura que produz o ressentimento. O “espírito de ressentimento” tem que ser abortado para não gerar outras vítimas da raiz de amargura.

É preciso ser maduro, suficientemente, para lidar com esse tipo de gente. Em caso de falta de maturidade, a tendência é se tornar tão amargurado quanto ao que compartilha sua amargura.

          Não se pode alisar quem vive no pecado da raiz de amargura.  É preciso mostrar-lhe que sua vida está sendo destruída pois lhe falta, sobretudo, a graça de Deus.  É isso que o texto de hebreus nos ensina.

          A raiz de amargura passa a ser disseminada, contaminando a quem, sem maturidade, para pra ouvir ao amargo de espírito e absorve ideias preconcebidas e macabras de um espírito amargurado e ressentido.  É a desgraça que se alastra, fazendo a arruaça e trazendo ameaça ao que por perto passa. É o que acontece ao que vive sem a graça, maravilhosa graça!

Não permita, jamais, que tal sentimento negativo seja engendrado nas recâmaras da alma e recônditos do coração. Mergulhe no rio da graça de Deus! Sua vida será irrigada para gerar o fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5:22,23.

         

0 comentários:

Postar um comentário

BOM DIA!

A imparcialidade de Deus se revela nas Escrituras, inúmeras vezes, mesclada de ironia. O senso de humor Divino é dramático e ao mesmo tempo fantástico. Mas, sem dúvida, há uma história que revela tudo isso e que deixa-nos a todos com a barba de molho.

Trata-se nada mais, nada menos de Sua imparcialidade com um homem muito conhecido na Bíblia. É o homem “segundo o coração de Deus”. “Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o Senhor, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou” 1 Sm 13:14.

Davi, a despeito de sua eleição, condição e posição diante de Deus, teve sua consciência afligida após pecar. É isso mesmo que o pecado faz. Todo pecado faz a consciência – não cauterizada – tocar a campainha da justiça. E o modo como Deus resolveu afligi-lo é surreal, além do que considero “ironia de Deus” contra o pecado e o pecador.

Antes mesmo do pecado ser descoberto, desencadeou-se um processo de aflição na consciência do rei. Diante da descoberta que Bate-Seba estava grávida, ele dá ordem a Joabe para que lhe enviasse Urias, pois acreditava que poderia remediar o irremediável.

“Urias, cujo nome significa “Jeová é minha luz”, era heteu, ou seja, estrangeiro, pertencente a um Império que em tempos idos dominou a vastíssima região Síria, sendo fragmentado no século XII a.C.”

Quando Urias chegou ao Palácio, Davi disse que ele poderia descer à sua casa para estar com sua esposa e lhe deu um presente. “Depois disse Davi a Urias: Desce à tua casa, e lava os teus pés. E, saindo Urias da casa real, logo lhe foi mandado um presente da mesa do rei.” A trama de Davi estava apenas começando. Se Urias fosse para casa e pernoitasse com sua esposa - quem sabe, pensava Davi -, ninguém saberá que o filho é meu.

De repente, seu plano maquiavélico começa a dar errado. Urias, faz jus ao significado de seu nome – Jeová é minha luz -, e iluminado por Deus toma uma decisão que contraria o pedido do rei. “Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor; e não desceu à sua casa.” 2 Sm 11:9. A lição número um que Davi aprende: a injustiça é confrontada pela justiça, mesmo que seja por meio de alguém “inferior” em posição social. Mesmo estando subordinado ao rei, Urias dá uma aula de moral e ética para Davi, o qual deveria ser exemplo para toda nação.

Davi toma conhecimento que Urias dormira à porta do palácio e manda chamá-lo, a fim de persuadi-lo a descer à sua casa. “E fizeram saber isto a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. Então disse Davi a Urias: Não vens tu duma jornada? Por que não desceste à tua casa?

A resposta de Urias é a segunda lição de moral e ética: “E disse Urias a Davi: A arca, e Israel, e Judá ficaram em tendas; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados no campo; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Pela tua vida, e pela vida da tua alma, não farei tal coisa.”

O caráter de Urias é traçado por suas palavras e ações:

1º. - Valores pelos quais ele primava: A arca, e Israel, e Judá ficaram em tendas...” - a arca, representando seu temor e amor a Deus; Israel e Judá, representando seu respeito e apego à pátria.

2º. – Respeito aos amigos que guerreavam e amor ao próximo – “...e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados no campo...”

3º. – Renúncia de si mesmo – “...e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher?”

40. – Abnegação total e fidelidade incondicional ao rei – “...Pela tua vida, e pela vida da tua alma, não farei tal coisa.”

A casa caiu! Caiu na consciência de Davi! “E Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou; e à tarde saiu a deitar-se na sua cama com os servos de seu senhor; porém não desceu à sua casa.”

Em minhas elucubrações sobre o caso em apreço, acredito que Davi teria conversado consigo mesmo: - ‘O que fazer com um homem mais justo do eu? O que acontecerá quando descobrirem que eu, rei de Israel, deu a maior bola fora? Eu preciso bolar um plano que elimine a possibilidade de ter que conviver com o fruto do pecado, a pecadora e o justo Urias’.

E não tardou para que seu plano obstinado e macabro fosse adiante.  ‘Já que Urias não está disposto a cooperar com o meu pecado, só me resta matá-lo’. Pensou e agiu Davi. “E sucedeu que pela manhã Davi escreveu uma carta a Joabe; e mandou-lha por mão de Urias. Escreveu na carta, dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra. Aconteceu, pois, que, tendo Joabe observado bem a cidade, pôs a Urias no lugar onde sabia que havia homens valentes. E, saindo os homens da cidade, e pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos de Davi; e morreu também Urias, o heteu” 2 Sm 11:14-17.  

Pronto! O pecado foi “sepultado”. O negócio agora é amparar a viúva e a criança que já vai nascer “órfã”.  ‘Coitadinhos! Como a vida é injusta! Eu preciso mostrar para a nação como eu sou justo e bom com aqueles que me servem.  Eu sou o rei, eu sou o cara!’  É o que consigo decifrar nas linhas e entrelinhas desta trama arquiteta na consciência de um rei que, tentado, cedeu e deu à luz ao pecado “E o pecado sendo consumado, gera a morte”.

Com a morte de Urias, tudo parecia ter acabado.  Ninguém saberá, jamais,  quem é o pai da criança e nem que um adultério foi engendrado nos paços reais.

Espera aí!  Espera só mais um pouco.  Veja só o que aconteceu... Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, lamentou a seu senhor. E, passado o luto, enviou Davi, e a recolheu em sua casa, e lhe foi por mulher, e deu-lhe à luz um filho. Porém esta coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor” 2 Sm 11:26,27.

A viúva pranteia a morte do marido e lamenta-se com o rei. ‘O que será de mim agora? Viúva e grávida de uma criança que tem a cara do rei!’ Meu Deus! A coisa pegou de vez! Como Deus não dá sua glória a outrem e não dormita jamais, a resposta não tardou: “...Porém esta coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor.”  É...Davi! Tapa ferida que lá vai sal!

Veja só o que Deus aprontou para Davi: “E O SENHOR enviou Natã a Davi...” Simplesmente, um profeta!  O porta-voz de Deus para anunciar a vontade do Senhor, confrontar o pecador e denunciar o pecado!

E mais uma vez, a IRONIA DE DEUS entra em ação contra Davi. “...e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas. Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele.” A atenção de Davi foi cativada pela parábola do profeta Natã. Atento ao que aconteceria ao homem pobre, de repente, sua ira se manifesta.  Não podia ser verdade que em seu reino algo parecido estivesse acontecendo.  Porém, estava...e ele era o homem rico da parábola. Só que, sem saber que a ilustração retratava sua culpa, Davi reage: “Então o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso.” Lavrou a própria sentença!

Mas como sua consciência estava anestesiada pelo vírus do pecado, sua reação foi de um rei que julgava com equidade. “...E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu.”

Um rei justo e sóbrio. Um rei cujo caráter estava acima de qualquer suspeita.  Afinal, os hinos que o povo cantava, eram, em sua maioria, de sua autoria.  Era o cara aclamado em tempo de guerra. Quem seria capaz de confrontá-lo?  DEUS!  DEUS, por meio do PROFETA NATÃ!  O profeta do palácio. E as palavras na boca do profeta são contundentes e interessantes.

 PRIMEIRO, REFRESCANDO A MEMÓRIA DE DAVI - Deus lembra a Davi tudo quanto Ele lhe havia concedido, e se mais ele quisesse, dignamente, Ele o teria abençoado. “Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul; E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e,se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas.” O homem, em sua natureza pecaminosa, age se esquecendo de que Deus a tudo vê, e que sobre todos faz com que caia a chuva e brilhe o sol. O que Deus está dizendo a Davi serve para todos nós. Se o obedecemos, “não nos negará bem algum”.  Se o desobedecemos, “o pecado jaz à porta”.

SEGUNDO, DEUS REPREENDE A DAVI – “Porque, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.”  Todo pecado é desobediência contra Deus e Sua Palavra. Uma vez que o homem vira as costas para Deus e deixa de observar os princípios por Ele estabelecido nas Escrituras Sagradas, as consequências imediatamente aparecem. “...A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.” Crime triplamente qualificado! Que situação vexatória para “o homem segundo o coração de Deus!”

TERCEIRO – DEUS JULGA E SENTENCIA O PECADOR DAVI – “Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.” Davi plantou aquilo que até hoje se vê em Israel – espada – guerras constantes. Tudo porquê ele “desprezou” ao Senhor.

        QUARTO – DEUS APONTA AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE DAVI – O escândalo viria à tona.  O pecado de Davi se transformaria nas manchetes dos principais jornais do país. ESCÂNDALO NO PALÁCIO! Deus não transige com o pecado! Nada de achar que “filho de peixe, peixinho é”.  Ao pecador arrependido, Ele oferecer perdão; ao rebelde, punição.  “Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol.”  Mas uma vez a IRONIA DE DEUS entra em ação para desmascarar Davi. “...Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.” É amigo, “Deus não se deixa escarnecer. Tudo quanto o homem semear, isto também ceifará”.  Paulo nos adverte ao escrever aos Gálatas.

Diante do exposto pelo profeta, nada mais restava a Davi, a não ser assumir a culpa e confessar o pecado. “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás.”  Então, Davi compõe, na sua angústia um dos Salmos penitenciais. E no Salmo 32  ele retrata o momento que profeta Natã diz que Deus o perdoou. “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” Sl 32:5.

O pecado foi perdoado, mas o fruto do pecado não foi poupado. “Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá.” As consequências do pecado são qual um tornado que passa arrastando tudo, e afetando a muitos. Os ímpios blasfemaram, certamente dizendo: ‘olha aí o ungido do Senhor!  Olha aí o homem segundo o coração de Deus!’ É sempre assim quando um servo de Deus, por descuido, é laçado pelos laços do passarinheiro.

Se pensássemos um pouco mais e contássemos até 10 antes de transgredir, não serviríamos de escárnios para os ímpios e nem o nome de Deus seria blasfemado.

E para que a palavra do profeta não caísse por terra, Deus cumpriu o que falara por seu intermédio: “Então Natã foi para sua casa; e o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente. (...) E sucedeu que ao sétimo dia morreu a criança; e temiam os servos de Davi dizer-lhe que a criança estava morta, porque diziam: Eis que, sendo a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança está morta? Porque mais lhe afligiria. (...)Viu, porém, Davi que seus servos falavam baixo, e entendeu Davi que a criança estava morta, pelo que disse Davi a seus servos: Está morta a criança? E eles disseram: Está morta.”

Davi tornou-se protagonista de um dos momentos mais tristes na vida de um personagem do Antigo Testamento.  Sua conduta repreensível, maculou para sempre sua chamada para ser rei sobre todo Israel. E que chamada! Quantas promessas Deus lhe fez antes mesmo de ascender ao trono! “Achei a Davi, meu servo; com santo óleo o ungi, Com o qual a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá. O inimigo não o importunará,nem o filho da perversidade o afligiráE eu derrubarei os seus inimigos perante a sua face, e ferirei aos que o odeiam. E a minha fidelidade e a minha benignidade estarão com ele; e em meu nome será exaltado o seu poder.” Meu Pai! É tanta coisa boa que, pensando bem, ninguém em são juízo troca tantas palavras proféticas por 15 segundos a 2 minutos de prazer extraconjugal! Loucura!


Quem troca as benesses eternas pelo bel prazer do pecado, está doente da cabeça e tem bicho na consciência!


Urias, ao contrário de Davi, foi fiel a si mesmo (a seus princípios), ao seu trabalho (Davi era seu chefe), ao seu amigo (Davi era seu amigo), a seu casamento (Bate-Seba) e a Deus.” Urias é o modelo de um homem de quem o Rei dos reis, e Senhor dos senhores se agrada.
Que ao lermos sua história, tomemo-lo como exemplo para seguirmos fiéis ao Senhor até que Ele nos chame aos seus tabernáculos ou que Cristo volte para nos buscar. “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” 1 Jo 3:3.

POR PR. Wellington Silva

O REI ESTÁ VOLTANDO!

0 comentários:

Postar um comentário

LEIA COM ATENÇÃO!

Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” Hb 12:15. 

            O jardineiro conhece o solo onde se deve plantar, bem como a semente a ser plantada em seu jardim. Entretanto, mesmo sendo conhecedor dessas coisas, vira e mexe é surpreendido com algum tipo de erva ou planta que nasce como que do nada entre as sementes por ele plantadas.

          E aí começa sua dor de cabeça. Separar “o joio do trigo”, a erva daninha de suas árvores frutíferas e flores formosas. Para que o trabalho seja feito com eficácia é preciso arrancar a erva pela raiz.  De nada adianta cortá-la. Na verdade, é perder tempo, pois logo, logo volta a crescer com toda sua força. É preciso cavar fundo e extraí-la pela raiz. Uma vez que a raiz é removida a erva venenosa nunca mais brotará.

          A maior dificuldade para extrair uma erva venenosa não é tanto a profundidade que sua raiz está; o problema está no processo de extração, pois é cansativo, desgastante e toma um bom tempo de quem se dispõe a extraí-la. Mas vale a pena todo o esforço empreendido, visto que o objetivo é salvar as demais plantas ao entorno da raiz venenosa e o jardim como um todo.

          O escritor aos Hebreus, ao falar sobre a raiz de amargura, tinha em mente as plantas venenosas que tantos males causavam ao solo, às demais plantas ao seu entorno, e até quem, equivocadamente, a ingerisse.  Trata-se de uma linguagem agrícola, muito familiar aos judeus, cuja atividade agrônoma é conhecida de todos. Os judeus são um povo campesino, desde sua origem em Abraão.

Sabedor do risco que raízes venenosas causavam, o escritor traça uma analogia, estabelecendo uma metáfora entre o real e o espiritual.

          A fim de proteger “o fruto do Espírito”, o cristão tem que estar atento à recomendação do escritor aos Hebreus: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” Hb 12:15.  O texto em apreço está dentro do contexto que trata da santificação.  O escritor chama a atenção de seus leitores para o fato de permitir que alguma raiz de amargura nasça em seu coração. A razão que o leva comparar a amargura à uma raiz, é o fato de que o mal nasce no profundo do ser, às escondidas, nos recônditos e recâmaras da alma e do espírito.  Isso enquadra a “raiz de amargura” em um pecado que precisa ser combatido e erradicado. De acordo com o escritor da epístola aos hebreus, quando alguém permite que a raiz de amargura brote em seu interior, automaticamente, se desencadeia uma série de complicações e consequências.

PRIMEIROo cristão é privado da graça de Deus. Não há como a graça de Deus coabitar com o mal. A raiz de amargura é semeada no coração humano.  Se o “solo” for “fértil”, Satanás entra em ação, “regando” com mensagens e sentimentos negativos, até que BROTE a raiz maligna.  A partir daí, é só questão de tempo para os “frutos venenosos” começarem a aparecer.

É, então, que a raiz venenosa de amargura inibe a manifestação e a presença da graça de Deus. Ao ser privado da graça de Deus, o cristão é tomado pela ira, orgulho, soberba, vingança, rebeldia, etc. Sem a graça de Deus, o “fruto do Espírito” de Gálatas 5 é contaminado e, lentamente, destruído. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” Gl 5:22.

SEGUNDOo cristão passa a viver perturbado. “...de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe...” O desassossego é inadequado na vida de quem se diz discípulo de Cristo. Uma pessoa que vive perturbada revela desequilíbrio emocional, bem como estar controla por forças estranhas do mal.  Principados e potestades malignos assumem o controle da mente, levando a pessoa a fazer coisas quem nem os animais fazem.

          A perturbação como resultado da raiz de amargura tem sua origem no pecado.  Pecado escondido, armazenado, abrigado na alma faz brotar a raiz de amargura, que por sua vez se esparrama no homem interior.  Os efeitos devastadores do pecado são incalculáveis.  Já que o Diabo logrou êxito, fazendo a raiz de amargura BROTAR, a PERTURBAÇÃO tira do homem a paz e a graça de Deus. Já não se consegue viver para Deus. É algo impossível ao amargo de espírito usufruir das benesses da Graça de Deus, o remédio eficaz e poderoso para “matar” a raiz de amargura. 

Quando a pessoa não consegue relacionar-se com Deus, isso, rapidamente, é visto em seu relacionamento com o seu próximo.  Todo mundo é visto como uma ameaça, um inimigo em comum. Dessa forma a pessoa vive uma vida de isolamento de Deus e de seu ciclo de amigos. O sentimento de desprezo toma conta do ser, e a pessoa passa a buscar alguém com quem compartilhe suas frustrações.

Enquanto a raiz de amargura não for erradicada, o pecado, qual cancro, se desenvolve rapidamente, roubando a paz e alegria de quem, outrora, servia a Deus em novidade de vida.

          É preciso ser consciente e enérgico contra o pecado que “tão de perto nos rodeia”. “PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,  Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” Hb 12:1,2.

TERCEIRO, o cristão torna-se portador de um “vírus” – “...e por ela muitos secontaminem”.

A raiz de amargura é a causa de ressentimentos. Mas o que é ressentimento? Segundo os principais Dicionários online é “s.m. Ação ou efeito de ressentir(-se). Angústia, mágoa, ocasionada por uma ofensa, por uma desfeita, por um mal causado por outrem – rancor”.

 É como uma galinha que choca ovos, aguardando seus pintainhos sair da casca. Uma pessoa ressentida “choca raiva” sobre um fato que lhe causou mal, provocado por ação de outrem. Esta raiva produz um espírito ruim dentro de si. Daí aparece um espírito de hostilidade e frieza para com Deus ou o próximo.

Sem a graça de Deus, vivendo perturbado, o cristão segue seu caminho em busca de alguém com quem possa compartilhar sua amargura. Geralmente, esse tipo de gente se faz de vítima, se faz de coitadinho; é o “crente dodói”. Quem para seus compromissos para atender esse tipo de gente, precisa ser maduro o suficiente para ouvir e imediatamente repreender, à luz da Bíblia, o pecado de autocomiseração, além, é claro, da raiz de amargura que produz o ressentimento. O “espírito de ressentimento” tem que ser abortado para não gerar outras vítimas da raiz de amargura.

É preciso ser maduro, suficientemente, para lidar com esse tipo de gente. Em caso de falta de maturidade, a tendência é se tornar tão amargurado quanto ao que compartilha sua amargura.

          Não se pode alisar quem vive no pecado da raiz de amargura.  É preciso mostrar-lhe que sua vida está sendo destruída pois lhe falta, sobretudo, a graça de Deus.  É isso que o texto de hebreus nos ensina.

          A raiz de amargura passa a ser disseminada, contaminando a quem, sem maturidade, para pra ouvir ao amargo de espírito e absorve ideias preconcebidas e macabras de um espírito amargurado e ressentido.  É a desgraça que se alastra, fazendo a arruaça e trazendo ameaça ao que por perto passa. É o que acontece ao que vive sem a graça, maravilhosa graça!

Não permita, jamais, que tal sentimento negativo seja engendrado nas recâmaras da alma e recônditos do coração. Mergulhe no rio da graça de Deus! Sua vida será irrigada para gerar o fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5:22,23.

Postado pelo Pr. Wellington Silva. Acesse o blog dele e seja abençoado!
http://hammergm.blogspot.com.br/
           

O REI ESTÁ VOLTANDO!

0 comentários:

Postar um comentário