SEM MEDO DE SER FELIZ - VIA PR. WELINGTON SILVA

SEM MEDO DE SER FELIZ



Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” Mt 7:15.

          A mensagem que de Deus recebemos não pode ser deturpada e nem corrompida por nossos caprichos, conchavos e interesses escusos.
          Os verdadeiros profetas de Deus não temiam entregar o que recebiam para o povo. Eram homens que não tinham medo de ser feliz. Homens e mulheres que se posicionavam sob a unção e ação do Espírito Santo, a fim de cumprir o ofício de profeta.
       Já se sabe que profeta não é somente aquele que anuncia, mas, sobretudo, aquele que denuncia os desmandos, o autoritarismo, as intrigas entre o povo, o pecado oculto, os capitães de templo que se apropriam do rebanho de Deus como que se fora donos dele...enfim, profeta de Deus não tem medo de ser feliz.
      A julgar pelo que está aí, neste cenário de corrupção generalizada, onde “profetas gospel” ou “falsos profetas” prometem o que Deus não prometeu, pregam os que lhes convém para não perderem o “cachê” e não perderem seus “seguidores”, a coisa está cada vez mais complicada.
        Durante os quatro dias que participei do PROTETORES DA GLÓRIA na Full Revival Church, Assembly of God, apascentada pelo Ap. Jefferson Netto, fui tremendamente abençoado e impactado pelo que ouvi e absorvi. Não fui como expectador, pois não é essa atitude de quem vai ao templo “conduzido pelo Espírito Santo”. Guiados que somos pelo Espírito de Deus, somos conduzidos como “verdadeiros adoradores, que adoram a Deus em espírito e em verdade”.
        Os servos do Senhor que ministraram a Palavra de Deus, cheios do Espírito Santo, não tiveram medo de ser feliz. Abriram a Bíblia e depois a boca, sendo capacitados para falar a verdade, anunciar a vontade de Deus, revelar o oculto e escondido sem medo de ser feliz.
       Cultos como os que vivenciamos de sábado a domingo deveriam acontecer com mais intensidade nos quatro cantos da terra. O verdadeiro avivamento não pode ser manipulado. O avivamento não é resultado de homens, mas ação exclusiva do Espírito Santo.
       Ocorre, todavia, que é preciso, de nossa parte, santidade, devoção, obediência e amor. Quem deseja ser avivado, precisa estar disposto a submeter-se à vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.  Movimento produzido por homens é “lata vazia” que só faz barulho. Está na hora dos que vivem explorando a fé do povo, para seu próprio deleite e enriquecimento ilícito, se arrependerem de seus maus caminhos e voltarem-se para o nosso Deus.
       Não é possível o que está acontecendo! Líderes e pastores que se envolvem com “falsos profetas”, cujos valores exorbitantes os quais impõem, depõem contra o sagrado, o puro, o santo, o espiritual...são “homens amantes de si mesmos” cujo deus é o ventre!
          Em uma das mensagens que ouvi, durante o Protetores da Glória, foi-nos dito que no Brasil os “falsos profetas” cobram valores inacreditáveis, numa operação de “limpeza” do bolso do povo. Fazem isso com a cara mais deslavada e até levam consigo “advogados do diabo” para intimidarem os pastores na hora de “sacar” o dinheiro do povo.
          O mais interessante de tudo é que essa gente que está aí com essas práticas, a bem pouco tempo atrás, pregavam a verdade, anunciavam o Evangelho em sua essência e preocupavam-se com a salvação das almas. De repente, ei-los! Desviados da verdade de Deus, seguem cegos ladeira abaixo, cujo fim da linha é o escuro abismo, “onde a traça corrói e o bicho não morre”.
          Uma mudança de vida é necessária para que voltemos à origem dos princípios ensinados por Cristo, os apóstolos e profetas. O abandono da Palavra de Deus, por alguns que insistem em pregar filosofias baratas e ideias preconcebidas, tem gerado “monstrengos” que assombram e afastam o povo da verdade.
          Por outro lado, os que franqueiam o púlpito da Igreja do Senhor sob seus cuidados pastorais a esse tipo de “pregadores” inconsequentes, hão de responder diante de Deus por seus conchavos e falcatruas. Ouve-se ali e acolá que há os que combinam com “pregadores avivalistas” a metade dos valores para cada um. Pergunto: não seria isso  um “estupro espiritual”?
       Se não é assim, então, vejamos o que Apóstolo Pedro previu: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” 2 Pe 2:3. Observe que Pedro fundamenta a razão pela qual estão “fazendo negócio de vós”;  a avareza é causa de toda essa desgraça e mazela. E para perpetrarem sua avareza, os tais utilizam-se de “palavras fingidas”. São os “loquazes” que encontramos no livro O Peregrino, de John Bunyan. Para essa estirpe de gente, Pedro dá uma pedrada em suas artimanhas quando afirma: “...sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”.  A sentença já está lavrada pelo Juiz de toda Terra. Portanto, “sua perdição não dormita”!
          O caminho para a vida é “estreito”, segundo as palavras do Mestre da Galiléia. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mt 7:13,14. (grifo meu). Os que aceitam o desafio de Cristo para palmilharem o caminho estreito não têm medo de ser feliz.
          Mas o que se vê é “o barateamento do céu”!  Os “falsos profetas” não ensinam princípios bíblicos que levam o crente ao compromisso com Deus e com Sua palavra; não ensinam doutrinas fundamentais como doutrinas da salvação, do pecado, do homem, da igreja etc. Tomam porções das Escrituras, tirando-as de seu contexto para criarem um pretexto e exporem suas heresias. Dessa forma, infiltram-se no rebanho de Cristo, como “satanistas”, “enganando e sendo enganados”.
     Ezequiel, um dos profetas apocalípticos do Antigo Testamento chamou a atenção do povo quanto à proximidade do fim das coisas.
      Embora a profecia de Ezequiel tenha sua aplicação específica, suas palavras, todavia, devem ser consideradas à luz do atual contexto. Observe o que ele profetizou: “E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor Deus acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra. Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações. E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o Senhor.” Ez 7:2-4. Observe que a mensagem é direcionada primeiro a Israel e depois aos quatro cantos da terra.

- EZEQUIEL, O PROFETA
          “Ezequiel era de família sacerdotal filho de Buzi, o sacerdote. Ele mesmo foi sacerdote. Os sacerdotes iniciavam seu serviço no templo aos trinta anos. Mas, no ano em que Ezequiel fez trinta anos ele se encontrava no cativeiro babilônico (1.1), a cerca de 1100 quilômetros distante do templo de Jerusalém. O profeta viveu entre os exilados, sua profecia foi formulada em meio às pessoas deportadas para as terras estranhas da Babilônia.
          Ezequiel era um homem de amplos conhecimentos, não somente das tradições de sua nação, mas também de assuntos internacionais e da história. Sua familiaridade com tópicos gerais de cultura, desde a construção de navios até a literatura, é igualmente espantosa. Era dotado de grande intelecto e tinha capacidade de compreender questões de amplo alcance. Seu estilo é impessoal, mas em alguns trechos é apaixonante e bastante transparente (Caps. 16 e 23).

- CONTEXTO HISTÓRICO DE EZEQUIEL
Ezequiel viveu em tempos de reviravolta internacional. O Império Assírio, que tinha conquistado e destruído o Reino do Norte, Israel em 722-721 a.C., começou a ceder diante dos golpes da Babilônia ressurgente. Em 612 a.C., a grande cidade assíria de Nínive foi conquistada por um exército aliado de babilônios e medos. Três anos mais tarde, o faraó Neco II do Egito marchou para o norte a fim de ajudar os assírios e tentar restabelecer a influência que o Egito tinha desde a mais remota antiguidade sobre a Palestina e a Síria. Em Megido, o rei Josias, de Judá tentou impedir o avanço do exército egípcio, foi totalmente derrotado, perdendo a vida na batalha (2Rs 23.29-30; 2Cr 35.20-24).

PROPÓSITO E MENSAGEM
A profecia de Ezequiel é marcada por visões e ações simbólicas. Já se pode observá-las nos primeiros capítulos. Neles predominam a visão vocacional (caps 1 a 3) e algumas ações simbólicas. Numa delas o profeta come um rolo (livro) (caps 2 e 3), noutra realiza simbolicamente o cerco de Jerusalém (caps 4 e 5). Visões e ações simbólicas similares se repetem em passagens subseqüentes. Até mesmo a morte da mulher de Ezequiel transforma-se em um gesto simbólico (caps 24 e 33). Enfim, a linguagem simbólica marca amplamente o estilo deste profeta.
A mensagem profética e estrutura literária de Ezequiel estão intimamente ligadas. A mensagem de três partes do livro é na verdade, uma teodicéia (defesa ou interpretação do julgamento de Deus a Judá e a destruição resultante), e ela corresponde às três dimensões ou fases do ministério de Ezequiel aos exilados. Os capítulos de 1 a 24 antecedem a queda de Jerusalém e são dirigidas à casa rebelde de Judá. O propósito da comissão divina de Ezequiel era trazer a nação de Israel advertências da parte de Deus, sobre o julgamento iminente (2.3-8), deixar bem claro a responsabilidade de cada geração pelos seus pecados (18.20) e convidar aos que tivessem aquebrantamento de coração ao arrependimento, com o conselho: “Arrependam-se e vivam” (18.21-23,32).” - http://www.santovivo.net
Como se pode ver, Ezequiel não tinha medo de ser feliz. Não estava mancomunado com o rei Nabucodonozor, a fim de profetizar o que o agradasse. Sua mensagem era contundente e taxativa.
Certamente que, antes do arrebatamento da Igreja, os que “não dobraram seus joelhos diante de Baal”, hão de aparecer em quantidade para este tempo do fim. Homens e mulheres como os que vi e conheci no Protetores da Glória que não têm medo de ser feliz.
Deus está passando seu povo a limpo. É hora de uma profunda reflexão quanto ao que estamos fazendo, anunciando, pregando, cantando... Você  tem certeza que seu nome está escrito no livro da vida? Se tem, atente para as seguintes palavras: “Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” Mt 13:43.

E aí, tá ligado?
Via Pr.  

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"DEMONINHOS" DE ESTIMAÇÃO - Pra. Ione Ferreira

"DEMONINHOS" DE ESTIMAÇÃO


Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:34-36

Lamentavelmente temos percebido no nosso cotidiano, pessoas distintas, com aparência de serem de Deus, mas que guardam em si, pecadinhos de estimação. Não abrem mão de nenhum deles. O Espírito Santo já lhes revelou que está com um pecado guardadinho na gaveta mais profunda da consciência, mas ela não se convence e continua chafurdando na mesma lama, afundando cada vez mais e se separando  de Deus, paulatinamente. Vai pouco a pouco deixando de lado suas responsabilidades como pessoa de Deus e preocupando prioritariamente com seus interesses e desejos próprios, amaciando seu ego. Quando uma pessoa começa reagir assim, começa automaticamente seu declínio sorrateiramente e logo, as consequências desastrosas serão inevitáveis. Quando uma pessoa negligencia princípios básicos da vida cristã, a tendência é decepcionar-se e aos que a amam. Ela sequer pensa que suas atitudes aparentemente inofensivas, podem ser o começo de sua derrota. Guardam em si mágoas por grandes e pequenas frustrações; nunca libera perdão e estão sempre doentes por causa disso; gostam de mentiras com cara de verdade, mentem até para si mesmas; fofoca até sem perceber; não é viciada em cigarros, drogas e bebidas, mas tem vícios que não tem  cara de vício; se escondem de Deus quando Ele já Se manifestou e a chamou ao trabalho, que Ele mesmo disse que, Nele não será em vão  (I co 15-58 ); não tem humildade para reconhecer o erro, se consertar e recomeçar;     é preguiçosa espiritual; é acomodada e sabe disso; mas vive querendo tudo de Deus do tipo “fast food”.  Esses demoninhos que acabam por se tornar de estimação, não surgem de forma desinteressante e sim de forma cativante e despreocupada. Se realmente nascemos de novo, independentemente das circunstâncias, somos fieis e temos compromisso com Aquele que nos amou, mesmo quando ainda estávamos sujos, cegos e nus. Quando consagramos a nossa vida a Deus, podemos contar com TUDO que Ele prometeu na Sua Palavra com a intenção de O glorificarmos e,  ainda nos fortalece os passos na nossa caminhada rumo ao Seu encontro no céu. Mas é necessária, atuação urgente em favor da liberação desses demoninhos guardados em si à sete chaves. Identificar e limpar o lugar onde eles ficaram hospedados ou até mesmo, destruir o local do pouso deles. Rever conceitos, descobrir que tipo de alimento eles estavam recebendo e não serví-los mais. Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece? Isaías 29:15
VIA Pra. Ione Ferreira

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